Turismo brasileiro demonstra sinais de recuperação e cresce 47,7%, de acordo com pesquisa

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Imagem de Fotos-GE por Pixabay.

            O turismo foi um dos setores que mais sofreram com a crise sanitária. No entanto, esse mercado tem conseguido recuperar pouco a pouco sua estabilidade, e ao que tudo indica há uma luz no fim do túnel – pelo menos é isso o que demonstra alguns dados divulgados pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP. De acordo com o levantamento realizado, em abril, o turismo nacional cresceu 47,7% se comparado ao mesmo mês do ano passado, sendo que o faturamento neste período  chegou a casa dos R$ 15,3 bilhões

            A justificativa de números tão significativos, de acordo com o Conselho de Turismo da FecomercioSP, se dá por conta dos feriados de Tiradentes, Sexta-feira Santa e os festejos de Carnaval.

            A presidente da entidade, Mariana Aldrigui, participou de uma entrevista na CNN Rádio, onde apontou que em pouco tempo o setor atingirá os mesmos níveis vistos pré-pandemia, ao menos no turismo realizado em aviões. “Estamos em 96%, só não voltamos ao pré-pandemia por causa do turismo de negócios, muitas empresas entenderam que manter reuniões online era mais interessante”, afirmou Aldrigui. A executiva também relatou que essa retomada significativa se dá por conta da grande demanda reprimida, já que por mais de um ano e meio as pessoas tiveram que adiar seus planos de viagem.

            Apesar dos números apontarem um futuro dourado, Aldrigui faz questão de ressaltar que por conta do cenário econômico um tanto caótico, a retomada do setor até o final do ano não é garantida, já que de agosto em diante as previsões ainda são bastante incertas.

            Para justificar o incremento do turismo nacional, Aldrigui apontou a grande variação das grandes divisas estrangeiras, como o dólar, que em menos de uma semana apresentou uma elevação impressionante, assim como os desarranjos que estão ocorrendo na Europa, onde têm faltado mão de obra nos aeroportos e greves. Com isso, muitos brasileiros são desencorajados a viajar para o exterior e preferem “turistar” em território tupiniquim. Isso fica mais fácil de se observar ao analisarmos os números, já que em termos domésticos o setor está em plena recuperação, mas quando olhamos para o cenário internacional, essa indústria está 40% abaixo do esperado.

Possibilidade de melhora nos números

            Nos últimos meses no meio político, tem-se discutido bastante sobre uma possível regulamentação dos jogos de azar em território nacional. E caso isso realmente ocorra, após mais de 75 anos desde a sua proibição, o Brasil poderia voltar a abrigar cassinos. Sendo que, atualmente, as plataformas de jogatina já fazem um verdadeiro sucesso por aqui, e muitos jogadores aproveitam os serviços oferecidos pelos cassinos.info para encontrar um site seguro e confiável onde possam ter algumas horas de diversão. Isso porque a plataforma disponibiliza diversas informações sobre melhores cassinos online, separando também os bônus e promoções que garantem os maiores benefícios aos usuários.

Apesar de ser visto com bons olhos por uma parcela da classe política, o retorno dos cassinos em território nacional não é uma unanimidade, e na última quarta-feira (29), foi debatido mais uma vez como a regulamentação dos jogos de azar poderia ajudar a economia nacional, colaborando para o reestruturamento de outros setores como o turismo e hotelaria.

Segundo o deputado federal Newton Cardoso (MDB-MG), o momento atual parece bastante oportuno para discutir a regulamentação dos jogos de azar, que tem se mostrado um caminho promissor para reabilitação da economia nacional, já que essa indústria além de milhares de empregos diretos e indiretos, também traria dívidas para o país.

De acordo com Newton, sem uma regulamentação desse setor, o Brasil tem deixado de arrecadar ao menos R$ 30 bilhões por ano, quantia que o país não pode ficar se dando o luxo de “perder”. O Projeto de Lei 442/91 atualmente é o mais promissor para a criação de um marco regulatório dos jogos. A matéria foi aprovada em fevereiro na Câmara dos Deputados, no entanto, está engavetada no Senado desde então.


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