Geração de empregos com a lei de jogos de azar

As apostas

Em linhas gerais, o jogo pode ser tratado na verdade, por jogo de “fortuna ou azar”, pois nesta forma de pensar, o jogo poderá ser conceituado livre vontade para prática do jogo, a aposta, aleatoriedade (fortuna ou azar), o resultado e o prêmio.

À livre vontade

Portanto, à livre vontade pode ser explicada como a vontade de jogar, de apostar, onde esses fatores poderão constar em todas as formas de jogo, mais de forma especial nos jogos de azar, pela emoção envolvida com a aflição pela riqueza, já no que tange aleatoriedade (fortuna ou azar), entende–se que, o fator incerteza predomina na aleatoriedade, podendo ter uma tendência à sorte ou ao azar.

Na aposta é fortuna ou azar

Na aposta, poderia ser enaltecido que, este fator seria peça principal e necessária para que o jogo aconteça, pois todo jogo requer aposta para que se desenvolva no caminho da fortuna ou azar, por fim, pode ser esclarecido, e obviamente visto, o resultado e o prêmio, no resultado adentra em um ciclo de jogo, onde é esperado o estágio final, em busca de um ganho, sendo ele o prêmio, que significa a materialização do resultado obtido. Os jogos de azar, em geral, foram proibidos durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, após a Segunda Guerra Mundial.

Contudo, a cultura popular dos jogos, está ligado diretamente na sociedade brasileira, podendo dar como exemplo, a aposta esportiva:

  • o jogo do bicho;
  •  cassinos clandestinos.

Com o passar do tempo, a mentalidade e forma de pensar mudou em um sentido de evolução–cultural, usando como fundamento na própria legislação que proíbe os jogos, o bom costume, sendo que, a cultura não está fixa, ela sempre está em constante movimento. Portanto, os bons costumes descritos no art. 50 do decreto lei 3.688 de 3 outubro de 1941, não são os mesmos dos dias atuais, contudo, com o passar de mais de 60 anos a realidade popular e social não será a mesma da época em que os costumes populares eram mais conservadores e protecionistas.

Impacto da legalização dos jogos na renda e geração de empregos

A legalização dos jogos de azar pode gerar bilhões de reais em impostos e divisas que podem favorecer a economia do país e gerar empregos diretos e indiretos.

Pois sabemos que com a liberação dos jogos e exploração de cassinos, conforme prevê os vários projetos de lei em andamento, o setor movimentará diversas outras atividades, trazendo oportunidades de empregos diretos e indiretos.

As pesquisas calculam que a legalização das apostas esportivas (jogos de azar) no Brasil geraria 658 mil empregos diretos e 619 mil empregos indiretos por meio da cadeia produtiva.

O do jogo do bicho movimenta (R$ 12 bi), seguido por bingos (R$ 1,3 bi), caça-níqueis (R$ 3,6 bi) e apostas esportivas e jogos pela internet (R$ 3 bi). Apesar de ser proibido desde a década de 40 no Brasil, a estimativa é que 20 milhões de brasileiros apostam diariamente no jogo do bicho e mais de 10 milhões.

Regulamentação dos jogos de azar no Brasil

Consequentemente a sociedade, que poderia estar recebendo os frutos do lado bom do jogo, que é justamente a questão de emprego e renda, a questão dos impostos que eles podem gerar para a economia, não recebe. Porque hoje quem se beneficia do jogo no Brasil são as pessoas que atuam na marginalidade. São pessoas que sonegam impostos, pagam a proteção policial, temos um dos países que mais se joga no mundo e a população não recebe os benefícios dos jogos.

São muitos os debates em torno da legalização dos jogos no Brasil, mas segundo especialistas esse contexto todo terá um desfecho somente a partir de meados de 2021.

Existem as críticas desfavoráveis, porém os benefícios que estão para ocorrer para a população são muito maiores.

Como resultado, nota-se a grande importância que tem a regulamentação dos jogos de azar no Brasil. Ainda mais pela situação econômica e social vivida no País atualmente, seria de grande importância para todas as regiões, para com toda certeza ajudar a recuperar plenamente a economia do Brasil, com a grande arrecadação realizada pelos jogos, contudo, controlando a ludopatia (jogo compulsivo ou patológico, que leva uma pessoa a não poder resistir ao impulso de jogar mais e mais), e assegurando uma exploração de jogo responsável, como já se figura em outros Países.


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