Livro sobre cantigas açorianas será lançado gratuitamente na próxima terça-feira (18)

A ancestralidade e as tradições trazidas pelos imigrantes açorianos foram cruciais para a formação cultural da Florianópolis atual. Elementos que fazem referência aos antepassados vindos de Portugal estão presentes em cada canto da Ilha da Magia, na arquitetura, na gastronomia, no imaginário cotidiano e até no sotaque do manezinho. Mas a arte também é parte importante dessa história. Buscando resgatar a musicalidade açoriana, Dalner Barbi fez um trabalho museólogo sobre as cantigas e danças que marcaram a Florianópolis nos séculos passados. O resultado é um livro que será lançado na próxima terça-feira (18).  

Contendo uma série de partituras e versos de canções trazidas pelos imigrantes dos Açores, "Cantigas Açorianas para Bailados e Danças de Rodas" é um livro que representa o resgate de elementos que marcaram a cultura popular da antiga Florianópolis. O livro será lançado no Círculo Ítalo-Brasileiro (CIB), na Praça XV de Novembro, 340, Centro de Florianópolis. O evento terá início às 19h30. 

Além da distribuição gratuita dos exemplares, o lançamento do livro contará com a presença do autor, além de uma apresentação de pocket show do Grupo de Música Folclórica Açoriana Tocata da Casa, do qual Barbi é coordenador.

De acordo com o autor, "Cantigas Açorianas para Bailados e Danças de Rodas" é uma obra que valoriza as formas musicais do folclore açoriano — como a Chamarrita, Sapateia, Pezinho, Rema, Charamba, Belaurora, Saudade, Tirana e Samacaio. Partindo disso, o livro traz canções e arranjos que valorizam a musicalidade originária dos Açores, que permanecem no cancioneiro folclórico cultural da região sul do Brasil. As partituras apresentadas têm melodia, ritmo para violão/viola e sugestão de linha de baixo característico das formas.

O livro é resultado de uma extensa pesquisa etnomusicológica com o objetivo de contribuir para o conhecimento, valorização e preservação desse patrimônio cultural, visando sua disseminação entre as gerações atuais e futuras.

A produção da obra foi financiada com recurso público oriundo do Edital de Apoio às Culturas de 2021, via Fundo Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte, e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes


PUBLICIDADE

Veja também