3ª Festa Internação

Já fui em várias festas universitárias organizadas por estudantes da Ufsc. No entanto, nessa havia algo que chamou minha atenção: o open bar diferente. Além de cerveja, vodca, jurupinga, água e refri liberados a noite toda, havia o open bar temático, que fazia referência a vários países. Achei muito boa a ideia, levando em conta que a festa foi organizada pelo curso de Relações Internacionais, e essa foi uma boa forma de deixar o evento mais próximo ao curso. O open bar temático mudava de bebida a cada hora, passando por Brasil (caipirinha e cachacinha), Portugal (vinho), México (tequila), França (espumante) e Escócia (whisky). Uma verdadeira volta ao mundo, da qual eu queria participar.

Cheguei um pouco atrasado na festa e perdi a primeira etapa, da caipirinha. Mas ok, comecei com o vinho. Enquanto isso, no palco, a Bateria de Escola de Samba estava terminando o seu show. Alguns minutos depois, a banda Pink Revolver subiu ao palco. O grupo, formado por quatro garotas, surpreende. Led Zeppelin, Rolling Stones, AC/DC e Deep Purple são algumas bandas que fazem parte do repertório, que privilegiava o rock clássico. Em Cryin', do Aerosmith, a vocalista ainda mostrou que sabe tocar gaita, deixando algumas pessoas em êxtase. Para encerrar, a Pink Revolver tocou Rage Agains the Machine, e um grupo de quinze pessoas criou uma roda punk em frente ao palco. Achei interessante, já que é algo pouco usual em festas da Ufsc. Após isso era o momento da tequila. Houve uma grande fila, e algumas pessoas, inclusive, chegaram antes no bar e esperaram quase dez minutos até a bebida ser liberada. Ao som de sertanejo universitário, o relógio marcava 2h quando o espumante foi liberado. Não sei se foi por culpa da tequila, mas o bar já estava bem mais vazio, o que facilitou para quem ainda queria participar da volta ao mundo. Voltando para o assunto música, o sertanejo universitário, como é de praxe nessas festas, foi o ritmo que mais animou o público. Músicas como Não tô Valendo Nada e Chora, Me Liga juntaram vários casais, que dançavam e flertavam. A decepção ficou por conta da última parada da volta ao mundo, a que eu mais esperava: Escócia. Cheguei no bar às 3h30 e não havia mais a bebida. Estranho, levando em conta que a festa estava bem mais vazia e não havia muito movimento no bar. Vale lembrar que a organização disse que o whisky seria servido até às 4h. Apesar disso, eu gostei da festa. Não consegui dar a volta ao mundo completa, como eu tinha planejado, mas me diverti muito e gostei do open bar. Caso ele se repita na edição do segundo semestre, penso em marcar presença na festa novamente. Gabriel Lima gabrielduwe@gmail.com Fotos: Site Olho na Foto


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