Terça – 21/4

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Paulinho Bornhausen (E), empolgado com a regata Volvo Ocean Race, ao lado do vereador Ed Pereira e uma amiga, e o seu fiel escudeiro Juarez Silveira. (foto: Ricardinho/Divulgação)

 

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Navegado solitário Amir Klink, muito amigável, deixou-se fotografar ao lado deste colunista, Carin Machado e a amiga Gina Orofino, viúva do fundador do estaleiro Kalmar. (foto: Mena Wendausen/Divulgação)

 

Turismo rio e mar

Sempre que viajamos nossa mente é levada a fazer comparações das cidades visitadas com a que nascemos e vivemos. É o caso de Itajaí que proporcionou mais de 300 mil visitantes em sua orla, em seus hotéis, em suas marinas, em seus estaleiros, em suas praias e em seus bares e restaurantes com a realização da regata mundial Volvo Ocean Race. Como se não bastasse o aproveitamento do delta do rio Itajaí-Açu e da sua marina internacional em construção, a propaganda que ganhou o mundo de sua cidade portuária valeu o investimento criticado pelos “contra”. Enquanto isso a Ilha-Capital, rodeada de águas por todos os lados continua no seco. Aliás, nem porto seco temos e receber turistas vindo dos mares é impossível.

 

Lembrando

Floripa acaba de rejeitar um projeto que poderia ser o portal turístico do mar na ponta do Coral. Quer dizer: Floripa, não! Mas meia dúzia de haolis associados a alguns magistrados (ou seria magistrada?) que não enxergam uma ilha aos sus pés com todos os predicados para gerar renda e emprego com o turismo.

 

Taí

Se o resultado de mais de 300 mil visitantes somente no Centro Eventos onde se construiu a vila da regata Volvo Ocean Race é comemorada pelos organizadores, imaginem o que virá com os milhões de acessos nas redes sociais além do carinho das tripulações dos seis barcos que estão dando a volta ao mundo levando imagens da cidade e do povo de Itajaí? Uma regata que foi menosprezada pela Capital.

 

Centro eventos I

Sempre critiquei o projeto arquitetônico do CentroSul. Se é que podemos dizer que é arquitetura um centro de eventos de uma Ilha Capital que menosprezou o mar. Um caixote sem visual ou janelas para as águas de nossas baías. Duvidam do que falo? Visitem o Centro Eventos de Itajaí... parece um navio de cruzeiro.

 

Centro evento II

De fora se vê por dentro e por dentro se vê a cidade e o rio. Tem deques voltados para o rio Itajaí com restaurantes e uma faixada que lembra a sala de comando dos navios de cruzeiro. E só para dar mais inveja na Ilha, o grupo empresarial Viseu, de Joinville, constrói uma marina para mais de mil embarcações atracadas e outras mil no seco. É ruim, hem!?

 

Para os contra

Para cada embarcação os analistas do segmento náutico calculam 3,5 empregos gerados. Dá para sacar o que estamos perdendo né dona Analucia!?

 

Micro estaleiros

Ex-secretário do desenvolvimento sustentável, Paulinjo Bornhausen, circulou pelos estandes da feira náutica da Volvo Ocean Race ao lado do fiel escudeiro Juarez Silveira. Mostrava dados concretos apoiados pela secretaria que comandou no tocante as microempresas que desenvolvem projetos náuticos. Os pequenos estaleiros faturaram mais de 3,5 milhões.

 

Itajaí forever

Papo que corria nos bastidores entre autoridades do Centro de Eventos de Itajaí era de que o Rio de Janeiro pleiteava com toda sua força política a transferência da regata Volvo Ocean Race para a orla carioca. Já não é de hoje, tranquilizou Paulinho Bornhausen que disse ter tido garantia do diretor presidente da Volvo de que Itajaí permanece como cidade “stopower” dessa regata mundial.

 

Aliás

No Rio de Janeiro a regata Volvo Ocean Race seria apenas mais um evento náutico, revelou um dos organizadores da regata mundial. Ao contrário de Itajaí que para os comandantes das embarcações é a cidade mais carinhosa com suas tripulações e com um receptivo que não existe em nenhum outro “stopower” do planeta.


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