Bairro Capoeiras - Bairro de Florianópolis
Região: Região Continental de Florianópolis
Bairros próximos: Coqueiros (2,5 km) | Estreito (2,5 km) | Bom Abrigo (3km) | Balneário (3,5 km) | Centro (4,5 km)
Praias próximas: Praia do Campeche (18 km sul) | Praia do Cacupé (19 km norte) | Lagoa da Conceição (19,5 km leste)
Distâncias: Centro e Rodoviária 4,5 km | Aeroporto 19,5 km
O bairro Capoeiras está localizado na parte continental de Florianópolis, sendo o maior e mais populoso bairro desta região, com mais de 18.000 habitantes.
Capoeiras é um bairro que mescla área comercial e residencial. Seu comércio é dinâmico e variado, estando concentrado ao longo das vias principais, como a Avenida Ivo Silveira e as ruas Santos Saraiva e Prefeito Dib Cherem. Destacam-se nessa região a Loja Havan e o Hipermercado Angeloni, além de várias concessionárias e lojas de veículos.
As opções de diversão noturna são poucas, mas como Capoeiras está na região fronteiriça entre os municípios de Florianópolis e São José, sua população costuma frequentar as opções de bares e restaurantes disponíveis no município vizinho, nos bairros Campinas e Kobrasol, assim como o Shopping Center Itaguaçu. As opções de hospedagem nesta região são reduzidas,.
Recentemente, a Avenida Governador Ivo Silveira - um dos principais acessos à Ilha - foi reurbanizada, ganhando um elevado para minimizar os engarrafamentos, comuns em horário de grande fluxo.
De cima do morro da Igreja de São João Batista e Santa Luzia é possível ter uma bela vista do bairro, emoldurado pelo mar da Baía Sul.
História
A origem do nome Capoeiras é oriunda da língua tupi-guarani e significa “mato que nasceu no lugar de vegetação cortada”, já que, até o século XIX, essa região era formada por campos cobertos de gramíneas e pequenos arbustos, muito utilizados como pasto.
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A região de Capoeiras sempre foi um ponto importante na história do desenvolvimento regional por ser rota de comércio e migratória entre a vila de Desterro e as províncias do sul do país. Por suas terras, corria a estrada por onde o comércio e os viajantes tinham acesso ao bairro do Estreito, de onde embarcavam seus produtos para serem comercializados no mercado central da Ilha de Santa Catarina.
A partir do século XX, começaram a surgir os primeiros povoamentos ao longo do caminho que atravessava Capoeiras em direção a São José, já que essa região pertencia a este município.
Em 1944, uma grande área da região continental foi anexada a Florianópolis, incluindo Capoeiras e o Estreito. Aos poucos, o crescimento urbano foi alcançando a região, principalmente na década de 1960, com a construção da BR-101 e a instalação de alguns órgãos e empresas púbicas, como as Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), as Telecomunicações de Santa Catarina (TELESC), o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Almoxarifado da Administração Estadual e o Ginásio de Esportes Saul Oliveira (Capoeirão).
O desenvolvimento do turismo em Florianópolis na Ilha, a criação da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e da Eletrosul, entre outros fatores, passaram a atrair pessoas oriundas dos municípios vizinhos como Alfredo Wagner, Bom Retiro, Águas Mornas, Paulo Lopes, Palhoça, Governador Celso Ramos e Tijucas. Grande parte desta população, por razões diversas, optou por se fixar no continente, em áreas pouco valorizadas do ponto de vista imobiliário, tanto por terem baixo poder aquisitivo quanto por desejarem adquirir propriedades com maior extensão.
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A partir da década de 1980, com a melhoria da qualidade de vida na capital e o crescimento do valor dos terrenos na Ilha, uma verdadeira avalanche de pessoas vindas da região serrana, do oeste e meio-oeste catarinense, bem como de gaúchos, paranaenses e nordestinos migraram para a região continental, promovendo a aceleração do crescimento urbano.
Mais recentemente, a expansão dos bairros, tanto em Florianópolis quanto em São José, torna difícil a identificação de onde termina um município e começa o outro. O comércio e os serviços têm crescido bastante, alavancados pelo crescimento econômico e pelo incremento na qualidade de vida nas duas cidades.