250 náufragos e 77 sobreviventes. Naufragados tem uma aura de mistério devido aos acontecimentos históricos ali registrados. O principal e mais conhecido, que acabou dando nome à região, foi o naufrágio de duas embarcações de médio porte usadas pelos portugueses, bem em frente à praia, em 1753. Seguindo determinações da Corte Portuguesa, cerca de 250 colonos açorianos viajavam para o Rio Grande do Sul quando ocorreu o acidente, no local hoje chamado de Ponta dos Naufragados. Só 77 colonos escaparam, dos quais parte ficou na Ilha e outros seguiram para Laguna e Rio Grande do Sul. O caminho até Naufragados é bem marcado, bastante utilizado pelo menos desde a inauguração do farol, no costão direito da praia, em 1861. A partir desta época, famílias migraram para a região, um engenho foi construído e abriu-se os primeiros roçados na mata. Empreendimentos coloniais que prosperaram obrigaram a importação de escravos. Deste período restaram algumas ruínas que ainda podem ser observadas à margem da trilha. Também podem ser percebidas algumas melhorias no traçado do caminho, degraus e valos de drenagem. Nas construções era utilizado o óleo de baleia misturado a pedras e conchas para erguer as paredes. A Praia do Extremo Sul A trilha até a Praia dos Naufragados reúne grande parte dos atrativos procurados pelos adeptos do ecoturismo. Mata Atlântica exuberante, percurso sem grandes dificuldades, monumentos históricos e uma história marcada por tiros de canhão e naufrágios. A 40 quilômetros do centro de Florianópolis, no extremo Sul da Ilha de Santa Catarina, os três quilômetros de trilha são percorridos principalmente nos meses de verão. São cerca de 50 minutos de caminhada percorrendo os dois morros que separam a Caieira da Barra do Sul, última comunidade da Baía Sul, e a Praia dos Naufragados.
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