Bom Abrigo – Bairro de Florianópolis
Região: Região Continental de Florianópolis
Bairros próximos: Itaguaçu (1km) | Capoeiras (3km)
Praias próximas: Praia do Campeche (19 km sul) | Praia do Cacupé (20 km norte) | Lagoa da Conceição (20,5 km leste)
Distâncias: Centro e Rodoviária 6 km | Aeroporto 21 km
Encontre também: vista beira-mar
Localizado na parte continental de Florianópolis, o bairro do Bom Abrigo é um dos pontos mais charmosos e pitorescos desta região da cidade.
Distante apenas 6 km do Centro de Florianópolis, o Bom Abrigo é dono de uma das mais bonitas vistas panorâmicas da Baía Sul e da orla sul metropolitana.
Com pouco mais de 1.500 habitantes, o bairro é predominantemente residencial, formado por imóveis de classe média alta.
A orla, com a praia de mesmo nome, já foi bastante frequentada no passado. Contudo, hoje, suas águas calmas não são muito procuradas para banho. Mas ainda é possível apreciar a beleza da região caminhando na passarela à beira-mar ou curtindo um happy hour nos bares e restaurantes da região.
Ao longo da Rua João Meireles, que serve de acesso ao bairro e às demais localidades vizinhas, existe um pequeno comércio com mercado, bares, farmácia e padaria. Entretanto, sua proximidade com bairros do município de São José, como Campinas e Kobrasol, faz com que não seja necessário se deslocar até o centro de Florianópolis para encontrar o que se procura.
História
O bairro de Bom Abrigo tem esse nome por conta de um loteamento residencial que foi instalado na região na década de 1940. Acredita-se que a designação do loteamento, por sua vez, tenha sido inspirada pelas árvores espalhadas por toda a orla da praia e também pelo clima agradável que predomina na área, ideal para os que buscam tranquilidade, conforto e segurança.
Bom Abrigo caiu no gosto das famílias abastadas de Florianópolis na década de 1920, quando ainda pertencia ao município de São José. Acreditava-se, na época, que o banho de mar trazia benefícios à saúde, o que fez com que vários moradores da capital buscassem as águas calmas das praias do continente e, posteriormente, construíssem ali as suas residências de veraneio.
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A anexação da região continental por Florianópolis só ocorreu em 1944. Conta-se que Nereu Ramos, então interventor federal em Santa Catarina, soube em uma viagem ao Rio de Janeiro que Florianópolis havia sido apontada como uma das menores capitais em extensão territorial do país. Aparentemente envergonhado, sua primeira atitude ao retornar à cidade foi criar uma comissão que tinha como objetivo fazer uma revisão territorial do estado.
Até a década de 1960, as praias do continente mantiveram sua popularidade entre os moradores e os eventuais turistas que vinham à capital. Não demorou para que a área se tornasse objeto de interesse especulativo, atraindo investimentos que deram origem a diversos loteamentos residenciais. Além disso, a perspectiva da construção da Ponte Colombo Salles parecia confirmar que o futuro de Florianópolis estava em sua mais nova região.
Contudo, essa esperança não se confirmou. Eventualmente descobriu-se que as praias mais frequentadas da capital estavam todas poluídas, o que direcionou boa parte dos investimentos estatais na melhora da malha urbana da Ilha de Santa Catarina. A abertura da rodovia SC-401 facilitou o acesso aos balneários da região norte, que ganharam popularidade rapidamente. Isso fez com que o crescimento da região continental deixasse de ser prioridade.