Praia do Pântano do Sul – Praia de Florianópolis
Região: Sul da Ilha
Bairro: Pântano do Sul
Praias próximas: Praia da Lagoinha do Leste (0,5 km norte + trilha mediana 2,4 km) | Praia dos Açores (pela praia 1,6 km sul)
Distâncias: Centro e Rodoviária 26 km | Aeroporto 16,8 km
Tipo de Praia: Praia Rasa (areia fina e profundidade aumenta lentamente) e Praia Intermediária (fundo variável, com bancos de areia)
Ondulação: Calma (sem ondas) e Mediana (com pequenas ondas)
Faixa de areia: Média (entre 10 m e 20 m) e Larga (acima de 20 m)
Comprimento da praia: 2,5 km
Temperatura da água: Fria
Encontre também: passeios de barco, pescaria, surf, trilha, restaurantes “pé-na-areia”
A Praia do Pântano do Sul é a mais tradicional praia de pesca de Santa Catarina, com ricas colônias de pescadores. Na região, ainda ocorrem cercos de tainha com arrastões.
Além da pesca de cação-mangona, também encontram-se peixes finos como garoupa, pijareba, robalo e lagosta. Com boas opções de restaurantes, a praia do Pântano do Sul é especialista em frutos do mar.
Autênticos manezinhos da ilha são moradores do local, que convivem com turistas que procuram um lugar mais tranquilo para passar as férias.
Mal a aurora dá o ar de sua graça e os barcos já começam a partir, trazendo tudo fresquinho, pronto para ser saboreado. É por isso que os restaurantes estão sempre repletos de gente. Por conta das belezas naturais, tranquilidade, boa gastronomia e presença da cultura local, o Pântano do Sul entrou para o circuito do turismo e vem se especializando em serviços de atendimento ao turista.
Homens dos Sambaquis
É também no Pântano do Sul que se encontram os mais distantes registros arqueológicos. Há sambaquis formados por antigos depósitos de conchas, restos de cozinha e de esqueletos amontoados por tribos primitivas, os chamados ‘Povos dos Sambaquis’ ou ‘Homens dos Sambaquis’, que habitaram o litoral há aproximadamente 4500 anos.
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Características Naturais do Pântano do Sul
Por ser uma praia de grandes dimensões, aproximadamente 2,5 km de extensão, com faixa de areia que varia de cinco a cinquenta metros de largura, a orla tem características distintas em vários pontos.
Na parte nordeste, o Morro do Pântano, conhecido como morro do cemitério, forma uma enseada que protege este pedaço da praia da ação dos ventos. Nesta zona, o mar é calmo e ganha profundidade aos poucos. As ondas morrem suavemente ao longo da praia. É mais recomendada para quem procura um banho de mar tranqüilo, com crianças ou idosos.
A porção sudoeste da praia se abre para o oceano. O forte repuxo pode enganar banhistas desavisados, pois torna a água mais agitada e pode formar buracos no fundo, deixando a areia do fundo do mar desnivelada e mais perigosa. Por outro lado, as águas dessa parte da praia tornam propícia a prática do surf.
Apesar de não haver nenhuma barreira física, esta porção da praia do Pântano do Sul ganha o nome de Praia dos Açores por conta de um loteamento urbanístico que foi assim nomeado. O mar dos Açores é mais bravio que o mar do Pântano do Sul, esta característica ajuda a diferenciar as duas praias.
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A intensa atividade pesqueira na região faz com que a areia amarelada puxe a coloração para o cinza em algumas épocas do ano. Isso ocorre por conta do depósito de restos de peixes, após várias toneladas serem deitadas na faixa de areia para serem encaminhadas às peixarias.
O limite físico a nordeste é a Ponta do Marisco. O que estabelece limite sudoeste, já na praia dos Açores, é a Ponta da Régua.
História do Pântano do Sul
Até a chegada de açorianos à Ilha de Santa Catarina, a região do Pântano do Sul era habitada por índios Carijós. Antes desses, pelos povos Itararés, e antes desses ainda, pelos Homens dos Sambaquis. No local, já foram encontradas ossadas que datam de mais de seis mil anos, em um dos mais importantes sítios arqueológicos do estado.
Os portugueses só se interessaram por colonizar a região em meados da década de 1760. Até então, apenas índios habitavam o local. A chegada tardia dos colonizadores ocorreu por conta da infertilidade da terra, imprópria para a agricultura. Eles descobriram, no entanto, que a pesca de peixes, camarões, lulas e, principalmente, baleias poderia ser muito rentável.
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Durante o fim do século XVIII, século XIX e início do XX, grandes instalações como a Companhia da Pesca de Baleias da Lagoinha e a Armação Grande se dedicavam à pesca predatória dos mamíferos marinhos, para a utilização da carne, da gordura, do óleo e até de barbatanas e ossos.
A decadência do ciclo da baleia começou em 1847, quando os animais ficaram escassos nesta região. A prática fez com que as baleias praticamente se extinguissem das proximidades da ilha. A última baleeira foi fechada na década de 1970. Aos poucos, a pesca predatória deu lugar à valorização turística do avistamento de baleias. Hoje, já é possível, em alguns meses do ano, observar estes mamíferos gigantes.
Desde o início de sua colonização, o Pântano do Sul foi uma região subordinada à Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão da Ilha. Apenas em 1960, foi criado o distrito do Pântano do Sul. Até 1968, não havia energia elétrica no local e o acesso era precário, pois foi só em 1983 que boa parte da estrada que liga este comunidade ao Centro de Florianópolis foi pavimentada.
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