|
Ariane
Laurenti, química, professora doutora em Química
Analítica com Amostragem Ambiental do Departamento
de Patologia (UFSC)
Os
assuntos principais são toxicologia ambiental, poluição
hídrica, tratamento de esgotos
|
A
Sra. trabalha também com toxicologia no ambiente de trabalho.
Como é o problema de poluentes no ambiente interno industrial?
Nos processos produtivos, normalmente as grandes indústrias
tem um certo cuidado com os trabalhadores porque elas respodem mais,
são muito mais fiscalizadas. Então, os ambientes de
trabalho em indústrias que produzem algum produto poluente
ou que a própria linha de produção implica
na liberação de alguma substância que possa
vir a causar uma doença são bastante controlados.
O problema acontece, geralmente, nas pequenas empresas,onde nem
o equipamento de segurança individual é fornecido
ao trabalhador. Os exames são muito eventuais, não
tem médico que acompanhe. (.) Então, você teria
que ter ambientes salutares, isso implica em atmosferas limpas,
com filtros, com ventilação, com temperatura adequada.
Hoje, com esse racionamento de energia, você vê montadoras
com sistemas de ventilação desligados. Isso pode gerar
uma série de doenças respiratórias. Ninguém
está nem aí. Como isso não vai ter resultado
imediato, isso vai aparecer daqui alguns anos, ninguém está
falando nisso. Não é só a liberação
de poluentes ou partículas, é toda uma condição
do ambiente. Eu estava comentando, em uma reunião do Colegiado
de nosso Centro. Com esta crise de crise, todo mundo empenhado em
economizar, economizar. Eu levantei, apaguei a luz da sala e disse:
Vejam bem, dez e meia da manhã, e estamos com todas as luzes
acesas. O pico da luminosidade é entre 10 e 14 horas. Nós
somos obrigados a ficar com a luz acesa porque a arquitetura de
nossos prédios não permite desligar. Se eu quero conversar
com alguém, posso ter a luz apagada. Se quero trabalhar no
computador, eventualmente eu posso, mas grande parte do meu trabalho
é ler. Eu me surpreendo que os reitores das universidades
federais não tenham se pronunciado no Brasil inteiro, não
foram ao ministério da Educação ou ao presidente
dizer: o que é isso? Ou os médicos do trabalho não
foram às empresas dizer: escuta, não é possível
trabalhar nessa condição porque isso vai adoecer o
nosso trabalhador.
Quando
a Sra. começou a trabalhar com poluição da
água do mar?
No meu trabalho de conclusão de curso, eu já comecei
a estudar isso, trabalhando com a água da baía sul
de Florianópolis. Foi um trabalho bem elementar sobre características
físico-químicas da água: salinidade, nutrientes,
temperatura, Phd, nada biológico. Então, depois comecei
a trabalhar com poluentes, metais e organoclorados, pesticidas,
PCBs, que são componentes que se usava muito nos transformadores
de energia. (.) Essa parte das baías é uma questão
que sempre interessa, mas é um universo muito grande, muito
complexo. Agora, vamos começar um trabalho na Lagoa da Conceição,
porque a coisa ali está ficando cada vez pior.
As
baías e a Lagoa sempre são citadas como ecossistemas
em processo contínuo de degradação. Como está
a situação?
É complicado. Prá dizer isso, teria que ter um processo
contínuo de avaliação desses ecossistemas.
Contínuo significa durante todo o ano, por muitos anos seguidos
e isso normalmente não acontece. Como não existe nenhuma
política dos departamentos ou da própria Universidade,
de fato, para desenvolvimento de pesquisas ambientais. Veja bem,
nós trabalhamos em ambiente abertos, não é
como se trancar num laboratório e dizer: agora, eu vou fazer
uma investigação sobre isso, vou lá, controlo
as condições do experimento e realizo. Para que eu
possa observar isso na natureza, eu tenho que cobrir todas as possíveis
variações que ocorrem e isso implica em ter uma estratégia.
Nem aqui, localmente, nem nos departamentos, centros, na própria
universidade, nem nacionalmente, essas estratégias são
seguidas. É só eventualmente: agora vamos dinheiro
aqui, agora vamos jogar dinheiro ali. de uma maneira burra e ineficiente
que provoca, na realidade, um profundo desgaste em todas as pessoas
que trabalham nisso. Você sofre permanentemente a pressão
de ter que fazer, mas não tem recurso, e depois, a frustração
e o desânimo de não poder fazer ou não poder
continuar fazendo. Acho isso uma coisa desrespeitosa. Não
é uma coisa particular, se trata de um modelo de país
que a gente vive, não é só para isso, é
para tudo. Basta ver essa questão da energia. Nós
temos que nos arranjar. Vamos sofrendo crises pequenas e tentando
superá-las para não viver uma grande crise. Enfim,
a mesma coisa que acontece no macro acontece na pesquisa, desde
a pesquisa de base, que é pouca realizada. A pesquisa aplicada,
talvez, tenha mais investimento porque, na realidade, ela é
para respostas mais imediatas. (.) Ter bons pesquisadores em uma
determinada área é correto, mas nós somos também
um país com várias necessidades. Então, também
é correto priorizar essas necessidades.
O
que dá para dizer em relação às baías
ou à Lagoa?
A Lagoa, eu nunca estudei do ponto de vista físico-químico.
O que eu sei é o que eu observo com olhos de quem tem idéia
do que está acontecendo. Eu passei a morar lá e observei,
na última primavera, uma quantidade imensa de algas na Lagoa.
Na realidade, só observei, de fato, porque começou
a cheirar mal. As pessoas pensam que é o esgoto, mas o que
cheira mal é o que o esgoto já provocou, uma superpopulação
algal. Essas algas nascem, crescem e morrem. Quando morrem, começa
a cheirar mal.
São
os dejetos do esgoto doméstico que vão alimentar esse
processo de superprodução de algas?
Você tem razão. Quando se coloca o esgoto, seja cloacal,
seja de água de torneira, água de máquina de
lavar roupa com detergente, etc, você produz alimento para
produção fitoplantônica, principalmente. Essas
plantas vão crescendo, não dá tempo sequer
para formar um processo completo de nascimento, crescimento e morte
porque outras tantas já estão nascendo. Você
começa a causar uma superação da capacidade
de digestão de todo o material que é jogado na água.
Mas não é só o que é jogado, aquele
ambiente tem que comer também toda aquela alga, porque ela
também é orgânica. Como a atividade microbiológica
é muito intensa e a produção algal continua
acontecendo, você tem produção de oxigênio
durante o dia e durante a noite. Durante o dia, os microorganismos
estão trabalhando e as plantas estão produzindo oxigênio,
mas durante a noite os dois - microorganismos e plantas - consumindo
oxigênio. Então, chega num ponto que toda a parte microbiológica,
que é responsável pela decomposição
de toda essa matéria orgânica, seja esgoto, seja alga,
passa a ser substituída por organismos que não precisam
mais de oxigênio. Ao invés de colocar dióxido
de carbono (CO2) na natureza, você começa a colocar
metano (CH4), resultante da matéria em decomposição
sem oxigênio. Em lugar dos nitratos, aparece a amônia,
o gás sulfídrico.Há o esgotamento completo
do oxigênio no ambiente. Você muda completamente o tipo
de vida que existia ali. Tudo que precisa de oxigênio, morre.
Morrem primeiros os organismos mais sensíveis e começa
a existir uma dominância de alguns espécies sobre outras.
Tanto é que existem espécies chamadas "cosmopolitas",
aparecem em qualquer parte do mundo que esteja poluída, tanto
alga como animais. Vão estar lá o bagre, alguns tipos
de atomácias.
Isso
também está acontecendo na Lagoa.
Ocorre em quase todas as áreas urbanas do mundo. Acontece
aqui nas baías, acontece na Lagoa. Na Lagoa é pior
porque é um universo mais comprometido, ele é menor,
tem menos troca de água com o mar, tem apenas um único
canal, é um ambiente extremamente raso. Por um lado, isso
é bom, por outro, é ruim. A coluna d'água,
sendo baixa, o vento bate e ajuda a oxigenar a água. Ali
também tem um problema que pode se tornar grave, por ser
um ambiente raso e com conteúdo muito grande de matéria
orgânica: a atividade naútica com combustível,
óleo, gasolina. Quando a maré está vazante,
você olha no canal da Barra e vê a película de
óleo cobrindo a água, e como é diferente quando
a maré sobe, a água vem limpa da Lagoa para o mar.
Isso é um problema grave porque a tendência é
que os hidrocarbonetos mais pesados, que compõem os combustíveis,
vão se depositar no fundo, vão começar a fazer
parte do sedimento que é consumido por uma série de
elementos que são tirados dali. A tainha mesmo é um
animal que come de tudo e é um dos pratos mais adorados daqui.
Ou o siri, o camarão que se pega ali. Existe poluição,
sim. O grau é que não é conhecido. O desequilíbrio
é visível a olho nu. Uma lagoa como aquela não
pode cheirar mal. Se ela cheira mal é porque tem alguma coisa
errada. Depois, ela está ficando cada vez mais rasa por causa
da destruição no entorno. Não estou falando
só das encostas, mas das construções na beira.
Agora, inclusive, tem o projeto de construção de uma
avenida. Tem uma zona de mata ciliar que, acho, é de uma
construtora, a Pioneira da Costa. Aquela é uma área
de proteção muito importante para que não haja
açoreamento na área que já é mais rasa
e não tem troca com o ambiente da parte norte da Lagoa. A
prefeitura entende de abrir aquela parte da ponte. Realmente, é
uma medida importante porque a troca de água vai ser maior.
Se o objetivo é ampliar para promover essa troca, tudo bem,
mas se o objetivo é aumentar a rua para poder ter maior circulação
de carro. errado! Outra coisa: o planejamento de uma cidade que
tem um limite para crescer e uma administração que
quer fazer obra e não planeja porque está construindo
uma cidade para carros. Daqui a pouco, as pessoas vão estacionar
aqui em Florianópolis e morar no continente. A prefeitura,
por exemplo, poderia propor aterrar a Lagoa porque poderia colocar
tudo para lotear.
E
as baías? Se parar de poluir, o ecossistema pode se recuperar
naturalmente ao longo do tempo?
Se parar de poluir, o ambiente pode se recuperar e reestabelecer
num outro equilíbrio, talvez não no equilíbrio
original dele. Em ambientes não tão comprometidos,
pode tranqüilamente. No caso, em particular, da baía
Sul, nós temos uma obra gigantesca ali, a construção
da Beira Mar Sul. Aliás, nós temos dois eventos importantes
ali. Um é a construção da estação
de tratamento de esgoto, outro é a construção
da Beira Mar Sul. A Beira Mar Sul muda completamente a hidrodinâmica
daquele setor da baía de Florianópolis e modifica
o substrato. Quer dizer, mudou a vida do fundo da baía. Mudou
a hidrodinâmica porque alterou morfologicamente a baía.
Numa ocasião, eu disse aos moradores da região: ah,
vocês estão contentes poque vão construir a
Beira Mar Sul, mas aquele povo perto do mangue do Rio Tavares vai
começar a sofrer enchentes freqüentes porque a quantidade
de água que entra pelo canal é a mesma, mas a expansão
dela não é mais a mesma. Então, o que acontece?
Ela tem que sair por algum lugar e para onde ela vai? Basta você
ver, nos períodos de lua cheia, nas preamares, a água
invade todo o canto do Rio Tavares e o Campeche. Fica tudo embaixo
de água. Porque a maré sobe e vem pelos bueiros, por
onde puder, a água tem que ir para algum lugar. Não
sei que dimensão isso pode assumir. Os pescadores da região,
na época da construção, fizeram uma manifestação,
fecharam a rua, justamente porque a atividade de pesca ia ficar
comprometida. Também nada foi escutado. Então, ali
tem um comprometimento dessa ordem que modifica o substrato e a
hidrodinâmica. Pode ser que o ecossistema assuma um novo equilíbrio.
Pode ser que não resulte em nada se, por exemplo, não
implicar em mais esgoto. Se isso não acontecer, pode ser
que o ambiente não fique mais comprometido do que já
está, e isso significa comprometê-lo biologicamente.
O segundo aspecto é a estação de tratamento
de esgoto. Eu participei, na época da discussão sobre
esse assunto e alertava, na ocasião, aos engenheiros da Casan
que, ali, existe um problema bastante sério que é
a delimitação do espaço mais adequado para
construir uma estação com aquelas dimensões.
Porque os territórios mais adequados não estão
próximos de uma descarga para o mar ou coisa do tipo. Os
ambientes próximos do mar são zonas de preservação,
como o mangue, ou já estão construídos. Então,
eles fizeram um estudo e implantaram ali, no aterro. Um estudo que,
quero dizer de antemão, não é sério.
Não foi feito sequer um ano de estudo sobre aquela área,
não se conhecia sequer o regime de correntes. A Marinha tinha
cartas de profundidade batimétrica muito antigas, não
tinha sequer um bareógrafo instalado para ver a altura da
maré. Enfim. Uma empresa contratada, não sei de onde,
veio e fez algumas amostragens, etc. Eu estou dizendo que fez isso
porque quando eu quis ver o estudo anual e diário disso para
modelar aquilo ali, não mostraram. Então, não
fizeram. Se me mostrarem, eu vou dizer que me enganei, mas se não
mostrarem, eu digo: não fizeram. Veja, uma estação
que vai descarregar uma quantidade imensa de esgoto. Se o sistema
for eficiente. porque o problema de uma estação de
tratamento é a eficiência. Bom, então, não
tinham os dados, mas perguntei: tem um emissário submarino?
Na época, tinha, mas depois eles chegaram à conclusão
que não precisava por causa das correntes.
O
que é um emissário submarino?
É uma tubulação que sai do último estágio
de tratamento e joga a água a uma profundidade e distância
determinadas para que possa ocorrer a mistura daquilo que se joga
no mar com a coluna d'água. Porque, normalmente, o que você
joga lá é água mais doce, vai contrastar com
a água mais salgada, ela tende a subir, ou seja, tem que
gerar uma turbulência também na área para que
possa haver uma homogeinização completa da água
descarregada e, portanto, o ambiente adquira um equilíbrio.
Na última vez que fiz uma visita lá, me disseram que
não precisava de emissário submarino. mas ali tem
uma corrente de superfície que não ultrapassa, tem
um aterro feito recentemente onde o fluxo e o refluxo da água
modificaram! De repente, então, vai ter horário para
descarregar a água tratada. Quando? Quando está vazando
a maré? Só que nós não temos canal suficiente
para levar isso para fora, vai ficar distribuído na própria
baía! Enfim, tudo isso que eu não estudei, mas penso
que deveria ser mostrado que não aconteceria, não
tem.
Como
era antes da estação de tratamento?
O esgoto era lançado in natura na baía por
vários pontos. Aqui e ali. Agora, você vai concentrar
tudo num único lugar. Antes, quando você fazia a descarga
in natura, distribuía. Então, a minha preocupação
é essa: se o sistema é eficiente. Se não abate
suficientemente substâncias nutrientes, eu crio um ambiente
muito mais preocupante do que se continuasse jogando cocô
na baía. Então, a preocupação é
essa: que a eficiência do trabalho seja suficiente para abater
as substâncias nitrogenadas e fosforadas naquele ecossistema.
Para fazer isso, você tem que conhecer o ecossistema, tem
que saber quanto naturalmente ele produz e recicla. Esses estudos
tem que ser feitos permanentemente. Se a Casan tivesse feito esses
estudos nesses cinco ou seis anos que se passaram, hoje poderia
ter um modelo matemático calibrado com dados reais de anos
de estudo. Você poderia dizer se a estação falhar
um dia, apagar a luz, o sistema parar e tiver que descarregar, o
que vai acontecer com a temperatura da água, com a parte
fitoplantônica, etc. Isso implicaria em grandes investimentos.
Isso é a qualidade de vida desta cidade! Não se pode
falar de qualidade de vida porque as pessoas ainda não são
mortas nas sinaleiras com um tiro na cabeça. Isso não
é critério. Mas se esse é o critério,
então serve o tipo de política e estratégia
que estão sendo criadas para o meio ambiente de Florianópolis.
Essas
chuvaradas que inundam a cidade. isso é problema de permeabilização
do solo?
É, tem uma superimpermeabilização por causa
tanto da área construída quanto da utilização
de materiais inadequados. Em determinadas zonas, não poderia
ter asfalto porque cria uma película que não permite
a infiltração da água. Talvez a lajota seja
mais adequada. Lógico, tem que ter manutenção,
mas não pode fazer o que, normalmente, se faz aqui. É
uma coisa impressionante. Parece que as pessoas não se conversam.
A prefeitura vai lá e asfalta. No dia seguinte, a Casan quebra
tudo para fazer rede de esgoto.
Para
construir o Elevado do CIC, recentemente, eles tiveram que entrar
numa parte de mangue, fazer aterro, contenção.
Ali é zona de aterro, como lá na baía Sul.
Eu dava aulas na Engenharia e levava meus alunos lá no aterro.
A primeira coisa que vi foi o recalce, o rebaixamento do terreno.
A terra cedeu e o tanque de tratamento já estava com rachaduras.
Como que é que alguém constrói uma estrutura
daquele tamanho em cima de um aterro? Isso pode acontecer no Elevado
porque você tem que ter estrutura para fazer a sustentação.
Ou, então, tem que ser um estrutura para terremoto, aquela
que vai se moldando ao movimento. Ali, no elevado, se perdeu zona
de mangue. O mangue cumpre um papel de fornecedor de nutrientes
e, por outro lado, ele é um grande concentrador de poluentes
pela própria composição: muita argila, muita
matéria orgânica. Ele tem uma capacidade de agregação
de poluentes bastante grande. Ele já está comprometido
no Itacorubi por conta do lixo, dos esgotos da universidade. Outra
coisa: a construção daquela marina, pela Portobello,
lá no canal da Barra da Lagoa. Seria seguramente uma modificação
profunda daquele ambiente. Não tenho a menor dúvida
porque para construir uma marina ali você precisa desviar
cursos d'água, formar uma área de estagnação
para fazer os nichos dos barcos. Assim, você vai mudar também
a hidrodinâmica, o substrato, a temperatura da água,
vai aumentar a carga de óleos, de tinta de barco que só
tem porcaria dentro, vai causar um desastre do ponto de vista biológico.
Quer dizer, não dá para fazer desse jeito aí.
Qual
é a importância do mar na oxigenação
do planeta? Atualmente, se fala que os oceanos são os maiores
responsáveis pelo processo de fotossíntese.
Não é a questão da fotossíntese. São
as trocas gasosas. Claro que há um equilíbrio do mar
para manter as características tamponantes do próprio
mar e tem o equilíbrio de alguns gases dissolvidos na água.
Esse equilíbrio se dá com a interface água
do mar e atmosfera. Então, o mar é responsável
por muito da absorção de dióxido de carbono
(CO2) da atmosfera e muita liberação por conta da
atividade fitoplantônica que ocorre na superfície.
Essas são as trocas gasosas. Se você pensar que a superfície
do mar é muito maior do que a superfície da terra.
se o mar é três vezes maior do que a terra, teoricamente,
ele daria três vezes mais oxigênio. Como ele consome
bastante oxigênio por causa dessa troca, ele retém
o CO2 na água, ele tem uma contribuição maior
na manutenção do equilíbrio da atmosfera.
Informações
relacionadas à entrevista neste site:
Para
navegar:
|