Os tipos de onda estão ligados principalmente às características da areia da praia.
A areia grossa, por exemplo, beneficia a erosão da praia, fazendo com que exista uma maior inclinação da faixa de areia no ponto de encontro com o mar. Assim, a onda arrebenta repentinamente, como acontece na Praia Mole, Praia do Moçambique e Praia do Campeche.
Já a areia fina favorece a conservação de uma leve inclinação da faixa de areia, provocando uma harmonia entre as ondas que se formam. É o caso de Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Jurerê e Pântano do Sul.
Embora no litoral catarinense as ondas sejam praticamente iguais em todas as regiões, podendo chegar até no máximo quatro metros de altura, as suas formações dependem muito da localização da praia. Se for protegida do mar aberto a onda será menor, pois as ondas do mar são produzidas basicamente pelo vento que desloca as águas em direção à praia.
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Em Florianópolis temos essas condições principalmente nas águas abrigadas das baías norte (Cacupé, Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Daniela e Praia do Forte) e sul (Ribeirão da Ilha e Praia da Tapera). As maiores porém, se formam normalmente no inverno, quando as frentes frias vindas do mar provocam ventos mais fortes em direção à praia.
Outro fator que influi no tamanho das ondas é a plataforma continental, espaço do território que avança em direção ao fundo do mar. Quanto mais estreita, maiores serão as ondas. No Norte do Estado, por exemplo, a plataforma mede 180 quilômetros, ao contrário do Sul, onde em algumas praias mede 70 quilômetros. A onda demora mais para sentir o fundo e consequentemente chega na zona costeira com mais intensidade.
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