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Vera
Lícia Vaz de Arruda, biológa, professora doutora em Ecologia
do Departamento de Zoologia (UFSC)
Os
assuntos são ecologia e educação ambiental pré-escolar.
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O
que é ecologia?
Depende do que você quer considerar. Tem os sentidos mais
variados. Você pode pensar numa ecologia que a gente faz aqui,
dentro da Biologia, que trata muito mais da interação
entre os organismos: animais e vegetais com o ambiente ao redor.
Muitas vezes, essa ecologia não inclui o ser humano. A ecologia
que a gente tem discutido, em vários momentos, dentro do
curso, é uma ecologia que inclui o homem nessas interações
todas com o ambiente. Inclusive, a visão que tem o Reigotta,
o Boff, é uma ecologia muito diferente da ecologia acadêmica.
É uma ecologia que leva em conta a parte social, a parte
política, essa parte toda do ambiente humano que, muitas
vezes, a gente acha que não está incluída na
ecologia. Inclusive tem linhas diferentes dentro da ecologia: ecologia
natural, ecologia de conservação, ecologia mais politizada,
mais social. Tem pessoas que vão mais para um lado, outras
para outro lado. Tem a parte mais ligada a impactos, poluição,
o que fazer para resolver.
O
seu trabalho de pesquisa é ligado a restingas?
Eu trabalho há dez anos na interação animal,
principalmente insetos, e as plantas da restinga. A maior parte
do meu trabalho é na Joaquina, mas tem restinga no Santinho,
Ingleses, Pântano do Sul, tem vários lugares na ilha.
O
que a Sra. pode contar desses dez anos de pesquisa?
De destruições? Ah, isso é um problema muito
sério. A restinga é muito ameaçada, principalmente,
por urbanização. As pessoas acham um lugar ótimo
para construir casas. Tanto é que, ali na Joaquina, ela está
"se segurando" porque é uma área de parque. Então,
a legislação segurou um pouquinho mais senão
está destruída como em Ingleses, todinha a borda de
Jurerê, que se foi. O Campeche está sofrendo muito.
Além das casas que já existem na área, eles
estão querendo passar uma rodovia enorme. Passar por cima
da restinga de Ingleses, Santinho, Joaquina e do Campeche. Vão
abrir estrada por cima de tudo aquilo. Existe legislação.
A restinga, como a área de mata e floresta, é tudo
área de preservação permanente. Não
podia construir. Falam, falam, mas tá tudo cheio de construção.
Há
quanto tempo a Sra. trabalha com eduçacão ambiental?
Desde 1996.
Por
que a Sra. escolheu trabalhar com crianças da pré-escola?
Na verdade, eu sempre gostei de dar aula e, num certo momento da
vida, deu uma crise existencial. Foi numa greve. Então, eu
achava que só o que eu fazia na universidade, dar aula, fazer
pesquisa, não me supria. O que precisava era entrar em contato
mais direto com o ser humano com esse trabalho ambiental. Sempre
gostei muito de criança e de natureza. Então, pensei:
por quê eu vou ficar tão triste, tão deprimida?
Vou trabalhar com crianças.
E
a Sra. escolheu as crianças do NDI (Núcleo de Desenvolvimento
Infantil) da UFSC.
É. Pela facilidade e porque eu sabia que eles têm interesse
em toda essa parte de pesquisa e extensão. Era do lado do
meu trabalho. Minha sala não era aqui no prédio novo,
era do lado do NDI. Então, atravessava a rua e pronto. Na
primeira vez, foram quatro meses, com o pessoal do PET. Depois desses
quatro meses, apareceu uma professora que veio ver o que tava acontecendo.
e até hoje tá trabalhando comigo, a Helô (Heloísa
Fortkamp). Por que eles estão tão alegres? Daí
começou a participar do projeto, nunca mais largou. Ela está
sempre acompanhando. A gente agora está em outras creches.
Esse
projeto é contínuo? Como funciona?
Tem continuidade. Na verdade, é um projeto para o ano inteiro
com um trabalho semanal. A gente conversa antes, em cada lugar,
o que seria importante na opinião dos professores, o que
eles sugerem. A gente tem uma certa linha de trabalho, mas depende
de cada canto. Algumas atividades a gente não oferece, muda,
coloca outras que eles sugerem.
Qual
é a idade das crianças?
Cinco, seis aninhos. O que eu acho legal é porque, na verdade,
as crianças são pobres. Você passa alguma coisa
de informação, de conhecimento sobre o ambiente, mas
é muito assim em cima de brincadeiras, danças, músicas,
jogos...
Aprendem
brincando.
É, eles se divertem muito. Tem pessoas que a gente convida
prá ajudar. A gente faz visita pro pessoal do Larus, ali
no Museu Universitário. Então, agora entrou no nosso
projeto um rapaz que faz ciranda, conta histórias do boi
de mamão, história da ilha. Foi belíssimo.
Quando a gente viu, a creche inteira tava no meio da conversa.
A
Sra. trabalha com as turmas de uma escola?
Uma turma da escola. Uma vez eu fiz isso, peguei as quatro turmas
do NDI, de cinco, seis anos. Quase morri. Porque, na verdade, cada
turma deveria ter um projeto específico. Se for pensar em
termos de construtivismo, que a gente quer levar isso, construir
junto com eles, cada momento, em cada turma, é uma coisa
que eles querem, que chama atenção. É muito
complicado isso. Então, normalmente, é uma turma.
Depende do nosso horário. Geralmente, é na parte da
manhã.
E
que avaliação a Sra. faz desses cinco anos desse projeto?
Uma das coisas que eu acho mais complicada na educação
ambiental é ter dados concretos. Como a coisa tá funcionando?
Como é que isso? Porque se você tem, por exemplo, uma
criança maiorzinha, você pode passar questionário.
Com os pequenos, não. Você até pode fazer entrevista,
mas não faz sentido. O que a gente vê é assim:
o projeto leva as coisas prá frente, você não
sabe onde vai parar isso. Então, qual é o sentido?
Que você crie valores, que as pessoas comecem a pensar no
mundo, na relação, principalmente, ser humano com
ser humano que, muitas vezes, a gente esquece disso. Pensa no bicho,
na planta, esquece o amigo. Tem uma certa dificuldade de avaliação
porque isso não é imediato, é prá ficar
na criança. Tem crianças que são minhas amigas
até hoje. Quantos anos! Três, quatro anos. Lógico,
a professora conta prá gente algumas coisas, aconteceu isso,
aconteceu aquilo. Porque o projeto tem continuidade. Uma atividade,
de repente, desencadeou duas, três coisas durante aquela semana.
A idéia é essa mesmo. Não é ir lá
fazer uma atividade, uma brincadeira, e deu, tchau. É que
possa ter efeitos prolongados. Então, depende. Dependendo
do professor, aquilo funciona como uma única atividade, só,
exclusiva. Nós vamos embora, deu, fechou. Isso tem a ver
muito com despertar o interesse do professor. Quem é o professor,
a criatividade dele, a alegria que ele tem dentro dele. Até
isso. Tem professor que trabalha com criança e não
é uma pessoa alegre. Como é que pode? Um dos lugares
mais difíceis para mim foi o do ano passado. Eram duas professoras
que não entraram nas atividades. Ah, não. das duas
uma: ou entra e participa ou. o que eu tô fazendo aqui? Eu
acho que é prá estar todo mundo junto. Então,
tem todo um trabalho prá conseguir que as pessoas se envolvam,
aos pouquinhos. Algumas professoras não percebem a importância
daquilo. Então, é um trabalho teu. Na verdade, prá
mim, a educação ambiental passa muito pelo envolvimento,
pela emoção. Não tem jeito. Se você não
tem o envolvimento das crianças, das professoras, não
tem sentido ir lá. Se, por um lado isso dificulta, por outro,
você tem que achar uma maneira de cativar as pessoas.
Quais
são os principais temas? A Sra. elege alguns assuntos?
Tem, a gente chama de eixos do projeto. A gente começa com
a idéia de situar essa criança no mundo. Então,
a gente fala um pouco do sistema solar, a gente vem no planetário,
onde é que a Terra tá, conta a história do
dia, da noite. Depois, a Terra surgiu de onde? Conta a história
da Terra, como foi acontecendo todas as mudanças da vida.
Mas isso são histórias do passado. Aí a gente
conta histórias atuais. Mais próximas da gente. Vai
ao Museu, consegue alguém que conte histórias prá
eles, lendas. prá que eles não fiquem naquela história
de tantos anos atrás, uma história mais atualizada.
Agora mesmo nós descobrimos um vídeo do Peninha (do
Museu Universitário), ele fala daqui, das comidas, como faziam
para construir barco no tempo antigo. É um pouco de história,
mas já é história nossa. Depois, vem um pouco
dessa parte, que a gente chama de biótico e abiótico.
Plantas, animais, essas interações. No Campeche, a
gente foi muito feliz porque tem mar, tem mata, tem restinga.
No fim, a gente fala do homem. Prá eles, é complicado
ficar falando só desgraça: poluição,
desmatamento. Mais um pouco é sempre falado. Falamos do ciclo
da água, falamos de poluição, do lixo. Eles
vem aqui, vêem a reciclagem do papel, participam. Então,
falamos um pouco da interferência do homem no ambiente, dando
um fecho. Não só a parte ruim, mas isso é complicado.
Eu queria saber das crianças o que elas pensavam que era
mangue. Aí elas tinham que fazer um desenho. Foi muito simples,
mas muito legal. Depois, o Alex, aluno de graduação,
mostrou o flanelógrafo, contou história tudo cheio
de figurinha, o Homem lá no meio, e pediu prá desenhar
de novo. Pouquíssimos colocaram o Homem. Antes, nem colocaram.
Muitos nem sabiam o que era mangue. Então, prá eles
ainda é difícil. É parte daquela coisa de se
incluir no desenho. Pouco a pouco, a gente passa isso. É
uma preocupação da gente. A gente faz parte desse
mundo e tem que estar claro, desde pequeninho, que é integrante
de tudo que está em volta.
As
crianças tem preferência por algum assunto?
Depende. Tem muitas coisas que dependem da época. Com essa
história agora da falta de água, daqui a pouco vão
começar a perguntar de apagão, tudo mundo tá
falando disso. Não tinha formalmente, essa questão
de energia, incluída no projeto. Tinha de água, ciclo
da água. A idéia da energia, não. Agora, de
repente, com essa confusão, nós vamos ter de incluir.
Era uma coisa que até seis meses ninguém tava falando
disso. Agora, é assunto de jornal, direto. Algumas coisas
a gente tem que ir adaptando. Uma coisa que eles gostam muito é
de bicho. Talvez interesse mais do que planta. Na verdade, eles
se sentem mais próximos. Se for pensar, a maioria sente maior
ligação com bicho. Tem até um pesquisador,
Ângelo Machado, ele é médico, mas acabou trabalhando
com libélula, essa parte da biologia, e tem também
um trabalho ligado à educação ambiental. Ele
coloca muito que, quando a gente fala de bicho com uma criança,
os primeiros que eles lembram são elefante, girafa, bicho
que não é daqui. Então, é importante,
já que a criança gosta disso, trazer para os nossos
bichos, os bichos que estão em extinção. Tem
vídeo que a gente mostra sobre isso, conversa um pouco. Tem
turmas que até você se assusta do tanto de coisa que
eles não sabem, criança de cinco, seis anos.
Esse
trabalho é sempre realizado em escolas públicas?
Só creche pública. É legal a gente trabalhar
com as crianças, mas seria muito mais se a gente conseguisse
formar professores. O plano é fazer isso no ano que vem.
Nós queremos fazer também um vídeo, com um
monte de foto do trabalho que a gente fez, prá poder divulgar
um pouco. Porque não tem ninguém assim com esse trabalho,
contínuo.
E
as crianças demonstram algum tipo de preocupação,
em especial?
Depende. Quando está tendo a conversa de poluição,
desmatamento. eles têm consciência disso tudo. Tem.
de que cai água do morro por causa de construção,
lixo, eles têm consciência disso tudo. O que a gente
se preocupa porque, lógico, é educação
ambiental, é que elas deviam ter uma educação
política.mas com uma criança de cinco, seis anos,
não tem como ficar discutindo toda essa coisa, mas que ela
tenha, pelo menos, consciência do papel importante que tem
como ser humano nesse mundo. O Ângelo Machado fala isso mesmo.
Se você conseguir passar prá uma criança essa
ligação que ela tem com a natureza, com o mundo em
volta, já é uma grande coisa. Do que ficar amedrontando
que o mundo vai acabar, como saiu na Superinteressante... É
só desgraça, o mundo vai acabar, a camada de ozônio.
eles sabem disso. Eles têm informação da televisão,
conversa com os pais. A nossa preocupação é
fazer com que eles tenham essa ligação. Se você
tem ligação com quem tá perto, com o mundo
que tá pertinho, a conseqüência é que,
à medida que o tempo vai passando, você vai aprendendo
muita coisa, a informação vem. A gente percebe, por
exemplo, quando fala sobre lixo. eles começam a cobrar em
casa. Água também. Uma vez, chegou um pai: ô,
Verinha, meu filho pegou no meu pé porque eu tava escovando
os dentes com a torneira aberta. Às vezes, é mais
difícil pegar nos grandes. Mas as crianças pegam e
vão cobrar dos maiores: não tão fazendo certo,
tão jogando papel, lixo. Então, isso eu acho legal.
Qual
é a condição social dessas crianças?
Depende. No NDI, eram filhos de professores, funcionários
e alunos. Aqui, na Serrinha, eram pessoas mais carentes, de renda
baixa. A creche é assistencial, as mães trabalhavam
e as crianças ficavam, muitas vezes, o dia inteiro na creche.
Lá no Peri, eram de classe média baixa. Aqui, na Serrinha,
a pobreza era maior. No Campeche, é uma coisa intermediária,
não é só criança pobre. Por exemplo,
a gente fala no Peri. Lá não tinha livro de história.
Os livros que tinham eram dos professores. Nós fizemos uma
campanha, o que apareceu de livro! Ficaram super felizes. Mas, mesmo
aqui, essas não são as mais pobres. Eu fico imaginando
o que os pobrinhos, pobrinhos. Então, como é que pode
levar um projeto desses se precisa, no mínimo, ter alguns
livros de história, papel, algumas coisas básicas.
que, em algumas creches, isso deve ser muito complicado. A gente
começa a sentir o drama de todo mundo. O que anda, o que
desanda e o quanto são necessidades básicas. Por exemplo,
aqui, antes de ir no Campeche, a gente foi no Córrego Grande
e em outra do Rio Tavares. A creche do Córrego era uma tristeza:
um gramadinho e o resto, cimentão. Então, qualquer
coisa que você queira fazer dentro da creche, uma brincadeira,
caça ao tesouro, qualquer coisa simples, não dá
de fazer. Aqui, mesmo nessa na Serrinha, eles espaço prá
todo mundo junto, não tem árvore. mesmo assim, num
espacinho desse tamaninho, eles conseguiram fazer uma horta. Então,
a gente fica contente. Muitas vezes, é a vontade do professor.
Então, a gente vê o que? Gente que trabalha o dia inteiro,
às vezes, em mais de uma creche, ganhando pouco, prá
cuidar de trinta crianças de cada vez. Então, a gente
fala que professor tem que ser alegre, animado. Mas se você
entra na vida de um professor de pré-escola, você vê
que é duro, é complicado. A gente trabalha um dia
da semana, vai na maior alegria, no maior pique. Agora, aquilo todo
dia, de manhã e de tarde, tem que arrumar atividade com as
crianças. então, é difícil. Outra coisa
que a gente vê: a creche com sentido de escola mesmo. O que
a gente chama de pré-escola agora é educação
infantil, prá evitar esse nome pré-escola. mas é
muito escolarizado mesmo. Ensina o que é inseto, o que é
mamífero, o que é anfíbio. Sabe, tem que passar
aquelas determinadas informações, tem que ser aquele
determinado conteúdo. Isso existe. O NDI não é
assim, mas é uma realidade diferente, que você constrói:
ah, ouviram falar disso? Daquilo? Ah, que legal, então vamos
falar disso. trabalha muito com o que as crianças estão
querendo naquele momento. Agora, as outras creches, não.
Existe um planejamento: Eu e o meu corpo. Eu e a minha família.
Eu e a escola. Eu e a sociedade. Desde pequeninho. Então,
não é escola? É escola, tem conteúdos
e eles têm, de certa forma, cumpridos. Os professores querem
fazer cumprir como nós aqui: tem que cumprir, tem que cumprir.
Uma das dificuldades prá entrar nesse projeto é que
existe tudo isso já na seqüência. Se o professor
não tiver interesse, não gostar, não dá
porque existe toda uma história de conteúdo prá
ser cumprido de acordo com a lei. A prefeitura exige. De uma forma
geral, a gente não tem tido transtornos. O que, às
vezes, a gente percebe é que não anda melhor porque
os professores não criam nada em cima do que foi levado,
não exploram determinado assunto. agora, quando acontece,
é bom porque isso ninguém sabe onde vão parar
essas idéias, vão adiante. a gente fica feliz porque
isso rendeu.
Informações relacionadas à entrevista neste
site:
Para ler:
-
Marcos Reigota. Educação Ambiental.
Coleção Primeiros Passos. Editora Brazilienese.
-
M. L. Hermann et al. Orientando a criança para
amar a Terra. São Paulo, Augustus, 1992.
-
S. Levine & A. Grafton. Projetos para um planeta saudável:
experimentos ambientais simples para crianças.
5a. ed., São Paulo, Augustus, 1998.
-
The Earth Works Group. 50 coisas simples que as crianças
podem fazer para salvar a Terra. 4a. ed., Rio de Janeiro,
José Olympio, 1993.
-
The Earth Works Group. Manual de reciclagem: coisas simples
que você pode fazer. Rio de Janeiro, José
Olympio, 1995.
-
N. S. Mattos & S. F. Granato. Uma teia alimentar,
PLOFT. 2a. ed., São Paulo, FTD, 1993.
-
N. S. Mattos & S. F. Granato. O ciclo da água,
PLIM. 5a. ed., São Paulo, FTD, 1996.
-
A. M. Machado. A jararaca, a perereca e a tiririca.
São Paulo, Quinteto Editorial, 1993.
-
R. Siguemoto. O rio e a cidade dos homens. Belo
Horizonte, Formato Editorial, 1991.
-
R. Alves. Lagartixas e dinossauros. São
Paulo, Loyola, 1996.
-
A. Machado. O esquilo esquecido. 5a. ed., Rio
de Janeiro, Salamandra, 1994.
-
R. Rocha. Bom dia, todas as cores! 16a. ed., São
Paulo, Quinteto Editorial, 1995.
-
R.
Harlow & G. Morgan. Insetos e outros bichinhos.
São Paulo, Melhoramentos, 1998.
-
R. Harlow & G. Morgan. Crescimento: plantas e animais.
São Paulo, Melhoramentos, 1998.
-
R.
Harlow & G. Morgan. Árvores e folhas.
São Paulo, Melhoramentos, 1998.
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