Reverência e celebração. Em Na Madrugada, Paulinho da Viola dedica ao pai e violonista César Faria, que completaria 100 anos em 2019; e ao parceiro e amigo Elton Medeiros, morto no dia 4 último. Ele aproveita também para comemorar os 50 anos de lançamento de dois clássicos de sua obra, os sambas Sinal fechado e Foi um rio que passou em minha vida.
Com esta apresentação em Florianópolis, o cantor e compositor carioca, um dos ícones da música popular brasileira, dá sequência à turnê iniciada há um ano na casa de espetáculos Vivo Rio, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Ele tem a companhia da banda formada por João Rabello (violão), Dininho Silva (baixo), Adriano Souza (piano), Mário Sève (sopros), Ricardo Costa (bateria), Celsinho Silva, Esguleba e Hércules Nunes (percussão). Ha, ainda, a participação da cantora Beatriz Rabello, filha de Paulinho.
No roteiro do show, embora tenham sido incluídas músicas menos conhecidas, entre as quais O tímido e a manequim, Ruas que sonhei e Vela no breu; predominam sambas consagrados da obra de Paulinho, como Coração leviano, Dança da solidão, Eu canto samba, Onde a dor não tem razão, Recomeçar, Timoneiro, além, é claro, as citadas Sinal fechado e o hino portelense Foi um rio que passou em minha vida.