O clima predominantemente quente do Brasil, unido às praias de Florianópolis, proporciona o cenário ideal para os apreciadores do chope, de preferência bem gelado. A bebida é preparada como a cerveja, com a diferença que o chope não passa pelo processo de pasteurização.
Para melhor degustar, sem que perca o seu sabor original, existem algumas dicas que podem ser seguidas: o colarinho, indesejado por alguns, é essencial para manter a temperatura e evitar que o calor do ambiente interfira na bebida, o aconselhado é o famoso três dedos de colarinho (ou três centímetros); o copo deve ser lavado com sabão neutro e água corrente para que resíduos de gordura não alterem o sabor; as chopeiras e todas as suas partes devem passar por processo de assepsia e manutenção periodicamente; após aberto, um barril de chope dura 48 horas, em câmara fria pode ficar até 12 dias.
Curiosidade: O nome vem do alemão Shoppen, que significa copo de meio litro, e foi aportuguesada como chope. Há registros que os egípcios já o produziam há mais de 3000 anos, mas foi só em 1839, na cidade de Pilsen, na República Checa, que a bebida como conhecemos – clara, suave e leve – teve origem. No Brasil, o chope só apareceu com a chegada da família real portuguesa, em 1808, com a primeira fabricação em 1836.
Harmonização: Seguem basicamente as mesmas regras da cerveja. Chopes do tipo Pilsen e Weiss, assim como a cerveja, caem melhor com pratos leves, como carnes brancas, massas, entradas e saladas. O chopp Ale e o Porter são indicados para acompanhar pratos mais pesados, como carnes vermelhas e comidas picantes.
O Guia Floripa indica alguns lugares da cidade para tomar um chopinho gelado.