Guia Floripa

Terça, 21/06

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Vendedor vencedor – É o livro escrito pelo empresário Cidinei Zilli (D), lançado na Assembleia Legislativa contando sua trajetória desde os tempos de agricultor até chegar ao mundo dos negócios e prestigiado pelos amigos Darci e Graça Cidade. (Divulgação)

 

R$ 209 bi

Empresários e profissionais de todo o país ligados ao setor de eventos estarão reunidos em Floripa nesta quinta e sexta-feira, no hotel Majestic, para troca de experiência numa promoção da Associação Brasileira de Empresas de Eventos de Santa Catarina. O Encontro Sul Brasileiro de Empresas e Profissionais de Eventos, de acordo com o Lucas Schweitzer, presidente da ABEOC, é oferecer um espaço que fomente o debate sobre a indústria que movimenta mais de R$ 209,2 bilhões por ano em geração de negócios, emprego e renda.

 

Aliás

A indústria de feiras e eventos na Capital catarinense é um segmento significativo para a economia também do turismo, já que expositores e congressistas também optam por passeios nas praias, festas, bares, restaurantes e hotéis da região. Daí a razão de termos bons equipamentos de entretenimento na Ilha, como marinas e hotéis e uma orla atrativa para recepção dos turistas.

 

Mas

Sempre temos a força contrária quando o assunto é um hotel marina na Ponta do Coral, por exemplo. Se olharmos as orlas da maioria das cidades litorâneas voltadas ao turismo vimos hotéis e piers embelezando esses locais. Já um dos locais mais belos da Ilha, em plena Avenida Beira-Mar Norte, encontra-se há mais de 20 anos abandonado e jogado às traças.

 

Malfeitorias

Já a orla do Jurerê Internacional está prestes a perder seus beachs clubs, o que vai ocasionar desemprego e menos arrecadação ao município. Um pouco por ganância dos seus proprietários que não quiseram afastar seus deques de cima da areia e agora podem perder os cinco bares da orla. Tivessem afastado as “malfeitorias” na área pública já em 2008, quando receberam a primeira intimação, hoje não estariam sob a pressão da justiça federal.

 

(In) justificativa

Dizer que pessoas famosas elevaram a orla do Jurerê e seus beachs clubs à categoria internacional é apelar para a ignorância. Assim sendo construir um bar no meio da Lagoa da Conceição e convidar o Neymar e a Gisele Bundchen para a inauguração seria o up para sua liberação. Poderíamos convidar os dois para um hotel em cima das dunas… que tal!?

 

Moeda verde

O bar do sêo Chico, de tradicional e simples família do Campeche, mais antigo que o empreendimento da Habitasul, foi demolido da noite pro dia sem dó nem piedade. Hoje assistimos a invasão de vários empreendimentos na faixa da restinga do Campeche e a justiça nada. O verde das praias do leste está dando lugar ao branco dos edifícios… como sempre, cheirando a moeda verde.

 

Manda quem

Prefeito da Capital teve de sair de Floripa para tentar resolver o problema de Jurerê Internacional aonde, aonde? Em Porto Alegre, seu tanso. Depois dizem que os gaúchos não mandam na Ilha… e não só no Jurerê. Como diz o mané Banana: “mandemo ou não mandemo?!” Mandamos p. nenhuma.

 

Dominó

Pessoal mais antigo da velha Figueira convida para uma “quedinha” quando se refere a uma partida de dominó. Mas é o efeito da queda sucessiva das pedras que poderá acontecer nos balneários da Ilha. O medo é esse, já que não somente Jurerê tem bares e restaurantes em cima da areia. Tem lá, tem no Sambaqui, tem na Joaquina, tem em Coqueiros, tem em Canasvieiras, tem no Pântano e tem nos Ingleses. Para acabar com esse “saragaço” é preciso ser menos esganado.

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