Um solo de Grace Passô, que também assina o texto do trabalho. A peça é um campo de jogo entre palavra e movimento, onde um corpo de mulher vive a urgência do discurso à procura de suas identidades e de pertencimento.
Em sua narrativa, uma voz errante, capaz de invadir qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa, resolve, pela primeira vez, invadir um corpo de mulher e, a partir dessa experiência, narra o que sente enquanto sujeito, o que finge sentir, o que é insondável em si, que sua imagem é para o outro, sonda o que significa um corpo enquanto construção social.
Vaga Carne inaugura o projeto Grãos da Imagem, que reúne trabalhos em torno de temas identitários.