A atual edição dos Programas Públicos do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) tem um debate sobre a violência étnica contra os povos indígenas, destacando e problematizando tópicos de suas representações e enfatizando que a arte e os museus podem ser espaços possíveis para dar visibilidade a tais questões.
O encerramento do encontro é com uma cerimônia em memória ao indígena Marcondes Namblá, professor da escola da Terra Indígena Laklãnõ (município de José Boiteux), que foi espancado na praia da Penha nas primeiras horas de 2018 enquanto vendia picolés para complementar sua renda. Depois de dois dias, não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Ainda no Masc, os artistas Monica Nador e Jamac, convidados para a Quarta Edição do Projeto Claraboia propõem, como reação ao assassinato, uma intervenção nas paredes com referencias às marcas corporais do povo Laklãnõ-Xokleng, que eram tradicionalmente usadas na guerra e no luto.