O Museu Victor Meirelles oferece gratuitamente dois minicursos e três oficinas educativas voltadas para o público adulto em geral. Os temas abordados serão a arte brasileira contemporânea, a arte brasileira oitocentista, o lúdico no ensino de arte, práticas inclusivas em espaços culturais e a tecnologia na produção de arte contemporânea. As atividades são online e acontecem no final de novembro e em dezembro de 2021 na plataforma Zoom. As vagas são limitadas e exigem inscrição prévia no site https://museuvictormeirelles.museus.gov.br. Todos os participantes receberão certificado.
Minicurso “Arte Brasileira Oitocentista em Perspectiva: Victor Meirelles, Pedro Américo e a questão da formação da identidade nacional”
Ministrante: Milena Fransolino
Realização: 03, 10 e 17 de dezembro, 18 às 21h30.
Minicurso teórico de história e crítica de arte, com foco nos artistas oitocentistas Victor Meirelles e Pedro Américo. Utilizando a obra destes dois artistas, este minicurso pretende propiciar aos participantes a compreensão da forma como se deu a tentativa de se forjar uma arte acadêmica no Brasil a partir da construção da imagem e da identidade nacional.
Minicurso “Arte Brasileira Contemporânea em Perspectiva: Leonilson, Fayga Ostrower e Glauco Rodrigues”
Ministrante: Bianca Tomaselli
Realização: 7, 8 e 9 de dezembro, 18 às 21h30.
A partir do desejo do Museu Meirelles em explorar o trabalho dos artistas Leonilson, Glauco Rodriguez e Fayga Ostrower (cujas obras fazer parte do acervo e da história do Museu), o curso pretende realizar uma leitura crítica da produção artística e crítica que atravessa o trabalho desses artistas, entre os anos 50 e os anos 90 e refletir a pertinência desses debates no contemporâneo. Trata-se de, a modo de Foucault, examinar a parresia, ou seja, o movimento de desconstrução, dissimulação e o afeto que se interpõe nos desenvolvimentos das vanguardas abstracionistas e da Nova Figuração no Brasil. A articulação de trabalhos assim díspares implica em explorar a dimensão do cinismo (em seu sentido de sátira tanto quanto seu sentido mais arcaico de verdade) e sua validade como estratégia estética e política frente às coerções do desenvolvimentismo, do militarismo, do mercado (leia-se liberalismo).